O que Linfoma?
Linfoma e os Fatores de Risco
Os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de um linfoma não-Hodgkin são:
Linfoma é um câncer que começa
nas células do sistema linfático. Existem dois tipos de linfomas, linfoma de
Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Eles diferem entre si pelos tipos de células
encontradas à microscopia, pelo comportamento biológico e pela resposta à
terapia.
Acometem principalmente os linfonodos, que são órgãos do sistema de defesa do organismo, mas podem atingir outros órgãos, especialmente quando em estágios avançados. O prognóstico é bastante variável dentro de cada grupo, e deve portanto ser avaliado individualmente com o seu médico.
Acometem principalmente os linfonodos, que são órgãos do sistema de defesa do organismo, mas podem atingir outros órgãos, especialmente quando em estágios avançados. O prognóstico é bastante variável dentro de cada grupo, e deve portanto ser avaliado individualmente com o seu médico.
Por se tratar de um tipo de
câncer que afeta o sistema linfático, presente em quase todos os órgãos do
corpo humano, as pessoas devem ficar atentas a qualquer tipo de alteração
corporal. A doença pode se manifestar em diferentes áreas, sem caracterizar
metástase.
Ao contrário do câncer de mama,
em que o nódulo no seio só pode ser percebido pelo toque em estágios mais
avançados, uma íngua ou inchaço em um glânglio pode ser o primeiro sinal do
linfoma, ainda no início.
Linfoma e os Fatores de Risco
As causas do linfoma não-Hodgkin
são variadas:
Os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de um linfoma não-Hodgkin são:
1 - Sistema imune comprometido: pessoas com
deficiência de imunidade, em consequência de doenças genéticas hereditárias,
uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de
desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1, e da
bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado
para alguns tipos de linfoma
2 - Desordens autoimunes - como a
tireoidite de Hashimoto e a síndrome de Sjögren,cursam com maior incidência do
linfoma.
3 -
Exposição Química: um linfoma não-Hodgkin estão também ligados à
exposição a certos agentes químicos. Dentre
eles estão os pesticidas, agrotóxicos e fertilizantes ,inseticidas
(organofosforados e fenoxiherbicida), anticonvulsivantes (difenilhidantoina) e
muitos outros agentes químicos (benzenos, tricloroetileno, solventes, tiner de tinta, graxas e óleos).
Herbicidas e inseticidas têm sido
relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros
grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A
contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um
exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença.
Exposição a altas doses de radiação. Tomam medicamentos devido ao
transplante de órgãos.
É importante salientar que muitos
indivíduos com linfoma não se incluem nesses grupos de risco, e também que a
maioria dos que se encontram nesses grupos nunca desenvolve a doença.
Sintomas de Linfoma não-Hodgkin
Muitos pacientes com linfoma
não-Hodgkin costumam notar linfonodos aumentados no pescoço, axilas ou virilha.
O aumento dos linfonodos é menos frequente próximo às orelhas, cotovelo, na
garganta ou próximo às amídalas.
Raramente, o linfoma não-Hodgkin
pode se iniciar em outro local, como ossos, pulmões ou pele. Nesses casos, os
pacientes costumam apresentar sintomas referentes ao envolvimento local, como
dor óssea, tosse, dor no peito, erupções ou nódulos na pele.
Os sintomas são os mais variados,
entretanto os mais comuns são: cansaço ou fraqueza, febre, sudorese, perda de
peso, dores no corpo, emagrecimento, além do aparecimento de nódulos no corpo.
O diagnóstico geralmente é feito através de biópsia do linfonodo (ou órgão
acometido). São exames úteis para o diagnóstico o seguinte: tomografia do tórax
e abdome, radiografia do tórax, PET scan, exames laboratoriais e biópsia da
medula óssea. O tratamento em geral é realizado com quimioterapia associada ou
não a terapia biológica, mas a radioterapia também pode ser empregada. O
transplante de medula óssea geralmente é reservado para pacientes com doença
refratária.
Os pacientes também podem
apresentar sintomas como febre, calafrios, suor exagerado (principalmente à
noite), fadiga, perda de apetite ou perda de peso e durante o exame médico,
pode ser percebido o baço aumentado.
Em alguns casos, é possível que a
doença seja descoberta somente durante um exame médico "de rotina" ou
enquanto o paciente esteja sob tratamento de uma condição não relacionada.
É comum os linfonodos da região
do pescoço apresentarem sintomas do câncer no sistema lifático
Principais sintomas do linfoma
não-Hodgkin
Aumento dos linfonodos do
pescoço, axilas e/ou virilha
Sudorese noturna excessiva
Febre
Prurido (coceira na pele)
Perda de peso inexplicada.
O risco existe a todo momento e
esse tipo de câncer pode estar escondido”, alerta Carlos Augusto. Para a médica,
é importante não desvalorizar os sinais que o corpo nos dá e procurar
Diagnóstico
de Linfoma não-Hodgkin
Um médico quando perceber
qualquer alteração, para ter um diagnóstico precoce. “Quanto antes se detectar
o linfoma, maiores são as chances de remissão completa. Hoje, se recém- diagnosticado,
o paciente com linfoma tem até 80% de chances de cura", destaca a
hematologista oncológica Samantha Rodrigues.
São necessários vários tipos de
exames para o diagnóstico adequado de um linfoma não-Hodgkin. Esses exames
permitem determinar o tipo exato de linfoma e esclarecer outras
características, cujas informações são úteis para decisão da forma mais eficaz
de tratamento a ser empregado.
Biópsia, Exames de Imagem, Estudos
celulares
O tratamento de ambos é baseado
em quimioterapia, radioterapia e medicamentos, chamados de anticorpos
monoclonais. O transplante de medula óssea só é indicado quando o paciente não
responde bem a esses tratamentos.
Sobre o linfoma - O linfoma é o
câncer do sistema linfático e origina-se com a alteração de um tipo de glóbulo
branco, chamado linfócito (parte da defesa natural do corpo contra infecções).
O linfoma se divide em linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin.
Segundo dados do Instituto de
Câncer (INCA), em 2014 foram 2.180 casos de Linfoma de Hodgkin e 9.790 pessoas
diagnosticadas com linfoma de não-Hodgkin em todo o Brasil.
Prevenção
1 - Não consumir alimentos com agrotóxicos.
2 - Não ficar exposto a altas
doses de radiação.
3 - Procurar não se expor
continuamente a certos agentes químicos,
como os pesticidas, solventes e fertilizantes ,inseticidas
(organofosforados e fenoxiherbicida), anticonvulsivantes (difenilhidantoina) e
muitos outros agentes químicos (benzenos, tricloroetileno, tiner de tinta, graxas
e óleos).
4 - Assim como em outras formas
de câncer, uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes obtidos das verduras
e frutas, assim como outros hábitos que reforçam as defesas do sistema
imunológico podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de linfomas
não-Hodgkin.
5 - Sempre consultar um Médico.
6 - Ficar atento a qualquer tipo
de alteração corporal.
Fonte:
-sbcancer.org.br
-hcancerbarretos.
-Diarioonline.
-minhavida.
-inca.go.
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