Alguns alimentos podem aumentar o risco de câncer

Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo.

Diversas pesquisas indicam que a alimentação está mais que relacionada com as doenças e patologias que sofremos diariamente. 

No caso do câncer, foi comprovado que seguir uma dieta desequilibrada e repleta de química, favorece muito sua aparição. Por isso, leia este artigo, no qual você aprenderá quais são os alimentos mais prejudiciais nesse sentido.


Determinados alimentos que consumimos em nosso dia a dia sem nos darmos conta, aumentam substancialmente a possibilidade de sofreremos algum tipo de câncer que provoca a morte de milhares de pessoal anualmente em todo o mundo.

Carnes processadas

As carnes processadas: todos os produtos com carne, como, por exemplo, os embutidos, Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru toucinho, mortadelas etc., têm conservantes químicos para que pareçam mais frescos e atrativos, mas por trás disso guardam substâncias cancerígenas. O nitrito e o nitrato de sócio estão relacionados com o aumento significativo dos riscos de se desenvolver o câncer, sobretudo o de cólon. É necessário, se se deseja comer carne, escolher produtos de carne curada sem usar nitratos.

Refrigerantes

A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes "zero". Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário, Prefira sempre os sucos naturais e no melhor dos casos, água.

Alimentos gordurosos

A  gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. "Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo", conta o nutricionista do INCA. Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.

Alimentos ricos em sal

"Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago", explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores. Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos. Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros.

Preparo com altas temperaturas

Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores. O nutricionista recomenda preparar as carnes ensopadas - modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.

Alimentos com agrotóxicos

Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. "Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento", aponta Fábio Gomes. Ele explica que o agrotóxico provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer. Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico, que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. "Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer", afirma.

O açúcar refinado:

O  mesmo que ocorre com a farinha, o açúcar de cor branca tende a aumentar a insulina e as células cancerosas no corpo. Tenha cuidado com os alimentos ricos em frutose, como é o caso do xarope de milho (presente em muitos produtos que compramos no mercado) que são bastante perigosos para o organismo. Os biscoitos recheados, os bolos de confeitaria, tortas, molhos, cereais e bebidas que o contenham. Isso explica, em parte, por que cada vez mais existem casos de câncer no mundo. Para adoçar nada melhor que a stévia (comprar a planta seca) ou o mel (orgânico).

A farinha refinada:

É  a de cor branca, um ingrediente comum em muitos alimentos processados. Seu excesso de hidratos de carbono é preocupante. O consumo regular desses está relacionado ao aumento de 220% dos casos de câncer de mama nas mulheres. Ao mesmo tempo, ao alto teor de índice glicêmico, fazendo com que os níveis de açúcar no sangue aumentem rapidamente, algo que alimenta o crescimento de células cancerosas. Escolha cereais integrais (os de cor amarela ou marrom) e prepara seus próprios alimentos, não compre empanados ou processados.

Transgênicos:

Os organismos geneticamente modificados (GMO, em sua sigla em inglês), mais conhecidos como “transgênicos” provocam muitas doenças em nosso organismo, entre elas, a mais frequente é o câncer. Os produtos químicos que são usados para seu cultivo causam tumores. O problema é que os transgênicos estão dissimulados em todas as partes. Na maioria dos alimentos de soja, milho ou canola (e derivados), sobretudo. Se for possível, evitá-los, deixando seu consumo e, ao mesmo tempo, optar por uma alimentação orgânica certificada e comprovada, isto é, que não utilizam biotecnologia para cultivá-los.

Fonte:
Melhor com Saúde

Minha Vida

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